Gabriel Tiveron/PODEMOS

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DOMINGOS CONVERSA #12: O PODEMOS, A DIREITA E A DISPUTA PELO PODER EM 2026

DOMINGOS CONVERSA #12: O PODEMOS, A DIREITA E A DISPUTA PELO PODER EM 2026

Glaustin da Fokus revela bastidores do Podemos, sugere vice a Daniel e antecipa clima de 2026 no Domingos Conversa

9 de dezembro de 2025 às 08:00

·

Domingos Conversa

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O deputado federal e presidente do Podemos em Goiás, Glaustin da Fokus, detalhou as articulações para as eleições de 2026 durante entrevista ao Domingos Conversa, exibido nesta segunda-feira (8), na TV Capital e disponível nos principais tocadores de podcast. Em quase 30 minutos de conversa, ele defendeu o nome do ex-senador Luiz do Carmo como vice na chapa de Daniel Vilela, confirmou que o partido está de portas abertas para Gustavo Mendanha disputar o Senado e projetou Ronaldo Caiado como seu candidato à Presidência da República.

No bate-bola final do programa, Glaustin foi direto ao ser questionado sobre os dois principais cargos do próximo pleito. “Quem vai ser o próximo governador de Goiás em 2026? Daniel Vilela”, respondeu. Na sequência, ao falar sobre a corrida presidencial, cravou: “Quem vai ser o próximo presidente da República em 2026? Ronaldo Caiado. É a minha torcida”.

Luiz do Carmo na vice

Ao tratar da disputa pelo governo de Goiás, Glaustin assumiu publicamente que a defesa de Luiz do Carmo para a vice não é apenas pessoal, mas um projeto político do Podemos. Segundo ele, trata-se de um nome que agrega eleitoralmente, sobretudo pelo peso do segmento evangélico.

“Quando eu coloco na balança quem traz mais espólio político para o Daniel, sem sombra de dúvida, para mim, é o Luiz do Carmo”, afirmou. Para o deputado, o segmento evangélico representa hoje um grupo organizado, numeroso e decisivo. “Esse povo é ordeiro, obediente, e sabe respeitar acordos políticos”, completou.

Mendanha no radar para o Senado

Outro ponto revelado na entrevista envolve o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, que deve deixar o PSD. Glaustin confirmou que o Podemos abriu diálogo e deixou clara a disposição do partido em viabilizar uma candidatura ao Senado.

“O Gustavo é um craque, inteligente, bem articulado. Se ele sair do PSD, o Podemos está à disposição para ele trabalhar essa vaga de senador”, disse. Segundo Glaustin, houve uma conversa direta em que deixou claro que o partido pode ser colocado à disposição do ex-prefeito caso ele decida disputar uma das duas vagas ao Senado em 2026.

Podemos cresce em Goiás

Durante a entrevista, Glaustin também destacou o crescimento do Podemos em Goiás nos últimos anos. Segundo ele, o partido passou de um para 18 prefeitos, saltou de 10 para 134 vereadores e hoje figura entre as cinco maiores legendas do estado em número de gestores.

Ele relatou ainda que um almoço recente com pré-candidatos a deputado estadual chamou a atenção de Daniel Vilela, ao perceber que nomes disputados por vários partidos já estavam alinhados ao Podemos. “Mostramos o tamanho real do Podemos”, resumiu.

Igreja, voto e orientação

Ao falar sobre sua relação com o segmento evangélico e com líderes da Assembleia de Deus, como o bispo Oídes do Carmo, Glaustin afirmou que há diálogo, mas não imposição de voto.

“Eu respeito muito. Em votações polêmicas eu ligo, peço orientação, mas a responsabilidade do voto é do deputado. Não existe interferência direta no mandato”, garantiu.

Projetos em Brasília

Na pauta legislativa, o deputado destacou projetos voltados ao autismo e às mães atípicas. Entre eles, a proposta que cria uma fonte permanente de recursos para os municípios a partir de um percentual das loterias federais.

“A cada 33 crianças que nascem, uma já nasce com autismo. Os prefeitos não têm estrutura nem recursos suficientes para atender essa demanda”, disse.

Outro projeto citado é o que trata da aposentadoria de mães atípicas, voltado à proteção social de mulheres que dedicam integralmente suas vidas ao cuidado de filhos com deficiência.

CNH sem autoescola e bastidores econômicos

Glaustin também comentou a proposta que acabou com a obrigatoriedade das autoescolas para emissão da CNH. Ele relatou que a ideia surgiu após uma viagem à Áustria, onde viu pais ensinando filhos a dirigir. “Não importa quem fez o gol, o importante é que o gol foi feito”, disse.

Em outro momento, revelou bastidores de uma longa negociação que envolveu o então ministro Paulo Guedes e o próprio governador Caiado sobre a cobrança de ICMS de hidrelétricas no Sul de Goiás. Segundo ele, foram sete anos de articulação até que o projeto avançasse, garantindo arrecadação milionária para municípios como São Simão.

Leitura nacional

No cenário nacional, Glaustin afirmou que o Brasil vive uma distorção de valores e defendeu um nome de direita com equilíbrio para comandar o país. Além de Caiado, citou também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como nome praticamente certo na disputa presidencial.

“O Brasil precisa de alguém que traga estabilidade para quem produz, para quem gera emprego. Hoje tem muito projeto parado por insegurança política”, avaliou.

Transcrição

Apresentação

Deputado federal eleito em 2018 e reeleito em 2022, Glaustin da Fokus é empresário e presidente do Podemos em Goiás. Neste episódio de quase 30 minutos, fala sobre seus projetos de lei, a relação com o governo Lula, as perspectivas eleitorais para 2026 e o papel estratégico do Podemos em Goiás.

Chegada no congresso

DOMINGOS KETELBEY:
O convidado de hoje é empresário e deputado federal. Eleito em 2018, reeleito em 2022 e, aproximadamente um ano, assumiu a presidência do Podemos em Goiás. Hoje, no Domingos Conversa, eu, Domingos Ketelbey, tenho a honra de entrevistar, conversar e bater um papo com o deputado federal Glaustin da Fokus.

DOMINGOS KETELBEY:
Glaustin, muito obrigado pela participação. Seja bem-vindo ao Domingos Conversa.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Obrigado, Domingos. Que alegria estar mais uma vez aqui com você, batendo papo, colocando à disposição e, ao mesmo tempo, também esclarecendo como tem sido a nossa atuação no nosso estado de Goiás, também no Brasil. À disposição, seu servo sempre.

O tempo que passa rápido

DOMINGOS KETELBEY:
Deputado, 2025 acabou, praticamente.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Rapaz, passou muito rápido, né? Eu tava analisando ontem, voltando de Brasília. Não sei se é porque é uma correria violenta. Vou para município, vou para Brasília e vou para nossas empresas para cuidar. Eu me recordo, Domingos, quando a gente era mais novo, ficava doido para ter 18 anos. O ano, como o ano demorava, não sei se aconteceu isso com você também. Parece que foi ontem, é o Natal do ano passado. Como tá voando...

DOMINGOS KETELBEY:
...o tempo absurdo? Você participou de uma eleição em 2022. Meu Deus. Antes de 2018, parece que 2022 foi ontem, né?

GLAUSTIN DA FOKUS:
A Marina, 2024, já tem um ano de prefeito que passou em 24 horas. Mas que a gente escuta muito, muito. E eu não sei o que está acontecendo no planeta, mas a percepção que eu tenho parece que até para esses meninos mais novos, o ano está passando mais rápido. Nós éramos doidos para entrar férias, para entrar em janeiro, para ver Natal, para ver Papai Noel. Demorava, quase que eu brinco, demorava um ano para chegar. Esse ano nosso está passando muito rápido.

A licença da câmara e os municípios visitados

DOMINGOS KETELBEY:
Deputado, semana passada o senhor retomou depois de um período de licença da Câmara dos Deputados. Tomou. Passou rápido também, né? Quatro meses.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Meu Deus, nós trabalhamos demais, né? Eu achava que estava trabalhando muito lá, somente no Congresso, e eu tinha tirado para [mil a métrica], eu quero descansar pelo menos uma semana, não conseguia até agora, Domingos. Na verdade, tínhamos um compromisso compartilhado com o primeiro suplente, seja ele quem for, que se tivesse determinado número de votos e não atingisse o consciente para bater também os dois deputados, eu abriria a mão no período que ele definisse. Quem ficou primeiro foi o Samuel e segundo o suplente foi a dona Jax, né? Mãe do Jax Vanier.

GLAUSTIN DA FOKUS:
E aí ele ganhou e o que eu fiz foi nesse meio tempo visitar municípios. Nós visitamos até agora quase 100, aproximadamente 150 municípios nesse período de praticamente um ano, só para você entender. Entregamos dinheiro que nós tínhamos que entregar as emendas parlamentares, colocamos à disposição para um projeto e também cuidando de uma chapa, que é a chapa de deputado estadual e deputado federal, que é a próxima eleição de 2026.

Retomada e projetos para 2025

DOMINGOS KETELBEY:
E agora, a prioridade agora, retomando, dá para fazer alguma coisa nesse ano, em 2025 ainda?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Agora nós estamos vivendo um momento em Brasília, que é o momento das divisões das emendas parlamentares. Alguns projetos nossos que eu quero ver em caminho, principalmente esse projeto de autismo. Eu escrevi um bom projeto porque hoje se você pega as pessoas vulneráveis, estou falando de CRAS, CRES, eles têm um percentual de dinheiro que cai para cada município e infelizmente o autismo não tem, Domingos. Então nós queremos escrever um projeto onde que o governo federal entrega para cada município também um pouco de dinheiro para ajudar o prefeito, a prefeita a conduzir esse assunto dentro do município dele. Logo, logo nós vamos entregar esse projeto. Está no forno, saindo? Isso para crianças autistas.

O projeto de autismo: financiamento e abrangência

DOMINGOS KETELBEY:
Autista, autista. Tem. E de onde seria extraído esses recursos?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Então, esse é o estudo que nós estamos fazendo, né? Nós estamos trabalhando para que busque dos jogos de loteria federal, que tenha lá um pedaço de 1% desse valor deles para destinar, porque você pega hoje prefeito além de não ter, Domingos, o conhecimento, o esclarecimento de como fazer com muitos dentro do município está crescente. Você tem noção para cada um que nasce, para cada 33 que nasce, um já tem autismo. Então o prefeito tem uma grande dúvida hoje e o caminho que nós estamos pavimentando é que lá na frente as pessoas, prefeito, autoridade, esse universo político, ministério público inclusive, tenha conhecimento desse assunto. Então nós estamos trabalhando, já escrevi vários projetos: Assistência à Moradia...

GLAUSTIN DA FOKUS:
...eu escrevi Aposentadoria de Mães Atípicas. E agora é esse que eu quero destinar um pouco de dinheiro, como se estivesse levando também dinheiro para CRES, para CRAS, é isso que é minha ideia.

Balanço de mandatos: CAOA, Mitsubishi e políticas públicas

DOMINGOS KETELBEY:
Isso era uma pergunta que eu ia fazer, porque a gente falou nesse início do programa que o senhor está indo para o oitavo ano... 7º ano que vem o oitavo, exatamente. A gente acabou de comentar que o ano está acabando.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Você já quer passar o ano também, senhor? Para o oitavo. Para o oitavo, exatamente.

DOMINGOS KETELBEY:
E quais os principais feitos assim...

GLAUSTIN DA FOKUS:
Nós tivemos... [pausa] Nós tivemos muita coisa boa. Nós avançamos. Eu me recordo que tinha duas empresas aqui, geradoras de emprego, estou falando de CAOA, Mitsubishi. Nós somos um dos grandes responsáveis com um projeto que eles permaneceram aqui, porque eles estavam fechando o programa dele de incentivo fiscal, que acabava em 2019 e foi um fato que a gente conseguiu de permanecer essas empresas, os incentivos delas foram prorrogados. Eu me recordo, Domingos, que eu fui pegando a autorização, como se fosse uma assinatura do projeto de cada deputado federal, de senador da república, e deu certo. Nós trabalhamos muito os projetos de autismo, de pessoas com deficiência. Eu fui presidente da Comissão CPD e foram liberados. Você pega carteira de motorista, foi incentivada por nós dentro dessa comissão, carteira de motorista para autista, porque um dia, no Fantástico, alguém estava lá brigando, se degradando com uma criança, com um adolescente, jovem, autista. Nós trouxemos isso para a cadeia nacional. Nós fizemos muita coisa. O projeto de lei que nós trouxemos, que foi espetacular, já passou em duas comissões, agora está descendo para CCJ, que é o projeto de lei de aposentadoria de mãe atípica, que é a grande preocupação das mães e pais. Se morre mãe, com quem o filho vai ficar? Então, tem um curso, mas estou falando de 5% do valor normal, trivial. Então, é uma ajuda significante, porque várias separações de casais vão embora, porque o pai não dá conta de cuidar, é vergonhoso, é embora que abandonar o filho dele. Então, é uma paz, é tragédia, desgraçadamente ruim. Então, é uma coisa que nós vamos trazer para dar legalidade para a mãe ter pais e amanhã virar estrelinha. Se é embora, está tranquilo.

A dinâmica de aprovação de projetos no congresso

DOMINGOS KETELBEY:
Deputado, é interessante, porque nessa temporada, o senhor é o primeiro deputado federal que tenho o rojo de entrevistar. Como é que essa dinâmica de aprovação de pauta, lança um projeto, tem que convencer os pares? Como é que esse trabalho de convencimento e de diálogo? Que aí você está falando de deputado Podemos, do PT, do PL...

GLAUSTIN DA FOKUS:
...esquerda de direita, extrema de direita.

DOMINGOS KETELBEY:
De geral. Isso, a pauta é uma pauta quase universal, que ideologia em si não afeta tanto.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Tem gente autista de esquerda e de direita, claro. Mas eu vou te dar um exemplo de um projeto. Aquela região sul, sul-oeste do Estado, tem algumas usinas hidrelétricas. Quando elas adquiriram, ou de governo estadual, ou de federal, elas não faziam transferência de ICMS. Eu vou te dar um exemplo. Eu fiquei 7 anos nesse projeto. 7 anos para a usina querendo recolher o imposto. Quando recolhe o imposto gera economia no município e eu tive o problema disso. Eu... É uma dedicação e esforço. Primeiro para você movimentar isso, se ele vem para a pauta, e eu tive requerimento de urgência de pegar a assinatura de muitos deputados federais, conseguir e depois pautar. A minha briga, a minha luta já começou no Ricardo Lira. Então eu estou falando para você uma cidade, por exemplo, São Simão. São Simão ia arrecadar de imposto R$ 120 milhões. Imagina, quantas escolas nós fazemos, quanto que nós colocamos de asfalto, quanto... Quanto que nós melhoramos isso na educação, imaginando a saúde, que é tudo programado. Então eu estou 17 anos, sabe quanto que nós aprovamos agora? Aprovamos que tem 60 dias dessa aprovação. Ou mesmo, senhor. Eu acho que não tem... Então vamos falar lá, tem pouco tempo. Mas entre ir e vir é o diálogo em comissão. Eu me recordo do... Eu tive que levar essa pauta para o Paulo Guedes. Ele ficou bravo na época, não queria que isso aceitasse, porque achou que ia subir energia. Até você contextualizar, explicar foi, amigo. Não estou falando de aumento de energia. O próprio governador Ronaldo, que já também houve um desconforto dele, foi isso aqui, não é um aumento de energia. Eu estou dizendo que quando ela comprou, ela sabia que tinha esse impulso para pagar, para transferir o patrimônio, para dar legalidade a isso, minha. Eu não estou aqui como termo de sessão.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Mas é o convencimento, porque você é 1 em 513, imagina. Então você não é nada lá. Então você começa dentro da sua casa, dentro do seu partido, você vai reuniões de bancada fazendo esse convencimento. E aí não tem outra resposta que eu não te dá para eu te dar, não ser o convencimento.

DOMINGOS KETELBEY:
Qual é a dificuldade maior? Convenceu o deputado do PT ou do PL?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Não tem dificuldade do PT ou PL. É convencimento de deputado e de bancada. Porque você tem uma bancada igual o PL, que algum... O PL, por exemplo, andou com nós nesse projeto. Eu estou te dizendo que eles são muito para frente quando é desenvolvimento. Mas o PT também andou. A gente viu votação de poucos deputados que não votaram a favor de nós.

DOMINGOS KETELBEY:
Conseguiu na limidade, o Nieustin do PT.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Exatamente. Os sósias, por exemplo, que é meu amigo, me ajudou muito nesse projeto, mas ajudou muito mesmo.

DOMINGOS KETELBEY:
E o PT também ajudou.

CNH para autistas: uma ideia que virou resolução do Contran

DOMINGOS KETELBEY:
Falando sobre Brasília ainda, o senhor falou sobre CNH. O senhor foi um autor da proposta lá que colocou fim à obrigatoriedade das autoescolas para emitir a CNH. E agora, recentemente, uma resolução do Contran, de forma unânime esse assunto. Enfim, como é que serviu essa questão? O senhor apresenta um projeto lá atrás e o Contran entrou e agora colocou fim à obrigatoriedade. E o senhor não tem problema?

GLAUSTIN DA FOKUS:
É desprovido de ego e vaidade? Eu costumo dizer na minha empresa, Domingos, que pra mim não importa quem fez o gol. Não é importante que o gol foi feito. Eu acho que isso é um custo... Não é muito polêmico, não? Claro que é. Mas não adianta quem fica em cima de muro é só o caco de vidro e o calango. É um mapa, ficar em cima do muro é posição, né? E essa ideia minha foi quando eu fui na Áustria, fiz uma visita de uma companhia nossa, que eu sou parceiro da Redbook no Brasil. E aí eu fui e vi um senhorzinho treinando um rapaz, um filho. Tinha uma placa lá. Eu perguntei pro guia, que é aquilo? É um pai treinando um filho, adquirindo carteira de motorista. Mas que legal, a gente trouxe pra cá. Eu achei espetacular, é uma coisa desnecessária enquanto o pai pode ajudar, algum parente da família pode ajudar. Mas é um assunto polêmico assim.

DOMINGOS KETELBEY:
É um assunto polêmico e agora um tanto quanto...

DOMINGOS KETELBEY:
Tem uma crítica ao populismo dessa proposta, não?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Tem, mas eu sempre assim, como você já conhece um pouco, eu não sou ficar entrando em bate-papo para provar quem tá certo e quem tá errado criticando alguém. O tudim tava no evento e aí me perguntou se eu dava like ou se eu bloqueava alguém.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Até minhas respostas eram muito responsáveis e sábias também nas respostas. Tinha um, dois lá que acabou entrando na contramão. Mas eu entendo assim, sabe o que eu tenho aprendido no Congresso, Domingos? É dialogar, ser vencido pelo convencimento, na tora, na briga, no embate. Eu acho que quem perde é nós brasileiros e quem ganha bom debate é que amanhã ou depois você vai colher o fruto disso.

Evangélicos, Assembleia de Deus e a política no Podemos

DOMINGOS KETELBEY:
No seu partido trazendo aqui pra Goiás, né? Vamos falar um pouquinho de política. Aqui, no seu partido, não só em Goiás, mas fora de Goiás, tem muita gente ligada às igrejas Assembleia de Deus, né? As igrejas, múltiplas igrejas inclusive, é um partido plural. E, por exemplo, aqui em Goiás, temos o ex-senador Luiz do Carmo, irmão do bispo Oídio do Carmo, presidente da Soubo [?]. Soubo do Henrique César, deputado de Estado. Soubo do Henrique César, deputado de Estado, ou seja, entranhados, né? Claro.

DOMINGOS KETELBEY:
Porque as igrejas, não só Assembleia de Deus, elas influenciam, por exemplo, o seu mandato e a política como tudo...

GLAUSTIN DA FOKUS:
Não, eu sou muito respeitoso a qualquer segmento que a gente ajuda. Por exemplo, eu tenho como líder do Glaustin, um dos líderes seria o bispo Oídio, que é o nosso comandante. Eu sou da Igreja do Campo de Campinas, onde o bispo Oídio é presidente desse campo e é presidente também da Convenção Estadual. Então eu sou muito respeitoso. Por exemplo, eu tenho votações polêmicas que eu mesmo que eu queira divergir, mas eu dou uma ligadinha. E aí, o que você acha? Por onde o bispo Oídio entende que nós temos que caminhar? Então, assim, eu sou de respeitar muito. As igrejas evangélicas, e eu vou te dar um exemplo do bispo Oídio, do senador Luiz do Carmo, Henrique César, a própria vereadora Léa Cleber, eles não são de interferir muito no mandato. Eles abençoam você lá dentro, eu sou membro da Igreja do Campo de Campinas, mas a responsabilidade é do deputado. Não tem ligação pressionando, prevotação não. Não, não tem, não, não tem, não é assim. Por mais que alguma lógica, eu entendo um pouco o que está na cabeça deles, eu ligo, tiro minha dúvida, mas a responsabilidade é sua com o seu voto.

Luiz do Carmo como vice de Daniel Vilela

DOMINGOS KETELBEY:
Você falou agora um pouco de mandato pautado no diálogo e também no aconselhamento. Claro, é o que eu faço, exatamente isso. Inclusive, o senador Luiz do Carmo, ele demonstrou recentemente interesse em servir do...

DOMINGOS KETELBEY:
...Daniela.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Não, demonstrou não, é a nossa luta, Domingos, porque... É a luta do partido. O partido está encampando? É a luta do partido, inclusive tivemos hoje um bate-papo com algumas pessoas, a Erick César participou, Luiz do Carmo participou e te falo, o Gustavo Mendanha participou, Samuel Almeida participou, que é um dos presidentes também do Campo de Fama. E as ideias dos ligados do PDC inclusive, né? Exatamente. Então, a nossa vontade, porque se você pegar o nosso segmento, é um segmento votoso, é um segmento grande. Isso se analisar, faz a conta de um grupo político. Eu estou falando de deputado federal, quem tem? Deputado federal, deputado estadual, partido. Nós temos um partido à nossa disposição. Esse partido tinha um prefeito, hoje está com 18. Tinha 10 vereadores, hoje está com 134 vereadores e ainda tem um vereador da capital. Então, é um grupo político que representa. É claro que ninguém tripudia em cima disso, porque voto de igreja, do segmento evangélico, ele é muito definido de forma individualizada. O bispo, ele nos orienta, ele nos orienta, mas cada um segue o seu percurso. E nós temos um bom nome, um bom nome que não é ameaça, um bom nome que é amanhã ou depois. E deu prova disso lá na disputa do Senado, quando o próprio Caiado sinalizou para não mexer com a Campanha, o Luiz do Carmo, ele foi obediente. Então, esse povo de igreja é um povo muito ordeiro, é um povo muito obediente, sem muita emoção de discussão. Pode, estou junto. Eu posso contribuir e eu entendo que o melhor dos mundos para o Daniel Vilela, como candidato a governo, que agrega mais é esse grupo e também o segmento evangélico.

DOMINGOS KETELBEY:
E o Senador Luiz do Carmo representa isso.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Ele representa isso, exatamente.

A disputa pela vice-governança: Luiz do Carmo, Zemmário e Rocha Lima

DOMINGOS KETELBEY:
Mas é interessante, eu não me recordo, me desculpa, se talvez o senhor é mais experiente que eu. Nunca vi uma eleição, por exemplo, em que a vice do candidato à base governista é tão cobiçada, né? Hoje você tem a Luís do Carmo, que a gente acabou de comentar. Tem o meu amigo Zemmário Schneider, que também é muito competente, exatamente. Tem lá no palácio o secretário de governo, Rocha Lima, talvez tenha um ou outro nome que corre por fora, mas esses três nomes são muito fortes. Muito fortes, né? Por quê?

GLAUSTIN DA FOKUS:
O que o senhor me diz, senhor?

DOMINGOS KETELBEY:
Mas sempre foi assim, domingo. Primeiro que eu não tenho mais experiência que você não, você é um menino novo, mas você é muito inteligente. E eu acabei de chegar nesse assunto político, mas a minha visão periférica é...

GLAUSTIN DA FOKUS:
Se o Daniel Vilela vai precisar de voto, porque além de voto e confiança, ele vai precisar. Vamos imaginar uma cena.

GLAUSTIN DA FOKUS:
O Caiado vai fazer uma disputa de presidente, mas também amanhã essa vaga está contemplada. Se ele quiser voltar a conduzir o Estado, acabou. Não tem emoção nesse assunto e não tem mesmo. A gente é muito desapegado de poder, de jogo. Não é a nossa lógica nesse assunto e digo pra você com maior propriedade. Então, quando você pega o Luiz do Carmo, ele abrange esse formato político. Podemos ter encontros perfeito, podemos ter vereador da capital, podemos ter deputado estadual, podemos ter deputado federal, podemos ter senador da república. E agora se coloca um segmento desse evangélico. Quando eu falo assim, o Daniel precisa de voto e confiança, ele precisa de só gente de confiança. Por exemplo, o Adriano Rocha Lima, com todo respeito, é um homem de confiança muito ligado ao Caiado.

GLAUSTIN DA FOKUS:
O Zemmário, um cara de confiança. E eu começo a colocar na balança, quem é que traz mais espólio político para o Daniel Vilela? Sem sombra de dúvida, pra mim é o senador Luiz do Carmo.

A reunião com Daniel Vilela e a apresentação do Podemos

DOMINGOS KETELBEY:
Última vez que nós conversamos, o senhor estava meio, não vou dizer insatisfeito, mas estava esperando uma conversa com o Daniel. Parece que essa conversa aconteceu e as sinergias fluíram, né? Ele teve, assim, já atrás de um almoço da sua empresa. Exatamente.

DOMINGOS KETELBEY:
A harmonia foi estabelecida?...

GLAUSTIN DA FOKUS:
Não, não é que não tinha harmonia. Estava faltando ter um diálogo, né? Um diálogo para ele entender, eu mostrar para ele o Podemos, a vontade do Podemos, os anseios que o Podemos queria colocar à disposição para ajudar, né? Porque quando você está distante, ninguém conhece, né? Aliás, eu sou um trazer isso para a minha empresa. Que a gente nunca sente falta daquilo que nunca teve, né? Então eu precisava de mostrar para ele o Podemos, o tamanho do Podemos, que é um partido que era... Percebeu? Percebeu? Que era pequenininho. Nós somos o quinto maior partido do Estado, né? Em número de prefeitos, em número de vereadores, né? Partido que tem tempo de televisão. E aí, o que eu convidei agora, nós tivemos um almoço de pré-candidatos a deputados estaduais. E são candidatos a deputados, Domingos, que não está em lista de todos os partidos. Está na lista do Podemos, e esse assunto é sério. Teve gente que me ligou, brava, porque eu quero ir, e foi, você não vai. Você não definiu sua vida, você não sabe o que você quer para você. Não, porque eu quero ir para o almoço. Aliás, era gente que já tinha cravado a palavra. Aliás, era gente que já estava organizada a ver o dinheiro. Não, porque de repente... Teve um que me falou assim, de repente essa reunião vai me motivar. Foi, escuta, reunião de vendas é uma coisa, lá não é reunião de vendas na Fokus. Lá é uma reunião de pré-candidatos. Exatamente, que já está organizada a sua vida e sabe o que quer. E o Daniel assustou, porque ele falou, eu estou vendo aqui pessoas que... E eu estou correndo os nomes, vários partidos. Ele mesmo falou, está em nome de A, partido de B, partido C, e aqui essa turma está no Podemos. Então foi, mostramos para o Daniel o tamanho do Podemos e que pode ajudar ele, inclusive. Você vai afiliar mais prefeitos o Podemos? Então, nós fizemos um exercício muito grande, no primeiro semestre, e aí todo mundo já se encaixou. Hoje, por coincidência, você fez uma pergunta e eu fiz um convite para o Viu Marcalunga. Ele está no PSB. Eu falei, Viu Marcalunga, vem para um partido. Até brinquei com ele. Ele era xaparca, cavalcante. Ele é prefeito Glauch, inclusive mandamos agora um dinheiro para ele pavimentar, para a saúde dele muito lá, manda um trator para ele. Abraço para você, Viu Marcalunga. E aí, na minha fala, o que ele falou, Viu Marcalunga, você precisa de ir para um partido nosso, um partido de centro, de direita. Brinquei com ele, ficou bravo. Um partido de equilíbrio. Vem para cá, vamos construir uma história junto aqui. Então, ele... Eu fiz o convite para ele, e para ver se nós encerramos o 19º.

Entrada de novos filiados: Fernanda Saré, William Panda e o posicionamento ideológico

DOMINGOS KETELBEY:
Eu não poderia deixar de perguntar agora. Que aí está o Calunga, que é do PSB de bola, Partido Socialista Brasileiro. Esse é o moço que você falou lá da Fokus de pré-candidatos a deputado estadual. Tinha a doutora Fernanda Saré, que até pouco tempo atrás estava filhada ao PT, e o William Panda, PSB, antes PC do B.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Isso, exatamente.

DOMINGOS KETELBEY:
E, no entanto, esquerdizar um pouquinho, podemos?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Não, não está. Na verdade, brincadeira, estou dando livramento a eles, né? Na verdade, eu fiz o convite para a doutora Fernanda. Ela era filhada ao PT. Eu percebi que ela tinha alguns compromissos lá de campanha que precisava de ajudar, mas eu tenho respeito a qualquer sigla, Domingos. Eu sou muito zen. Presto atenção ao assunto. Eu tenho a minha lógica, a minha ideologia, né? Eu tenho muito de centro-direita, mas quando parte para o extremismo, também não é o meu perfil. E eu fiz o convite para os dois. O William Panda, que fez uma disputa de prefeito. E a parecida, a também a doutora Fernanda. Não é que nós estamos tentando tirar a turma do PT, não? Convencemos eles que o projeto do Podemos é bom. E com partido de centro, de direita, eu vou ficar muito à vontade. Eu percebi isso na casa da doutora Fernanda, inclusive. Então, foi aí. Então... Eu falei para ela, eu estou dando livramento para a doutora Fernanda, e eu vou ter que ir para cá, Fernanda, me ajudar.

Gustavo Mendanha: um novo movimento no PSD

DOMINGOS KETELBEY:
O senhor falou um nome de um personagem que parece estar insatisfeito no partido que ele está hoje. O senhor falou que teve com Gustavo Mendanha hoje, inclusive. Foi.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Não, já é notório que ele vai sair do PSD para todo lado, né? É. Ah, claro. Ele falou isso.

DOMINGOS KETELBEY:
O senhor abriu as portas do Podemos ou é um partido que não teria espaço? Porque ele quer que a gente já tenha torceado, né?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Não, mas tem espaço, sim. Gustavo é um crack, inteligente, é muito bem articulado. Ele entrou no PSD e começa a gerar uma confusão entre ele e o meu amigo. Quando ele é meu amigo, nós somos concorrente de biscoito e de salgadinho, mas é um amigo. O cara que eu tenho carinho especial, tenho respeito por ele também, devido à história, à trajetória, né? O cara é gerador de emprego, então é inquestionável isso. E a gente já sabia, né, o roteiro desse filme do meio para a gente, como diz o meu avó, né? E nós falamos coisas. Foi, Gustavo, eu quero colocar muito a partir da sua disposição, algumas premissas aí. É você me ajudar em Aparecida de Goiânia. Até pego no pé dele, que ele nunca ajudou. Então você me dá uma mão lá em Aparecida de Goiânia, que eu te entregue esse partido para você ser candidato a Senador da República. E ele está namorando isso hoje, inclusive. Ele falou, Glauschins, de fato eu saindo. E ele validou isso. Eu acho que ele não fica em PSD. E é espalhado isso nos quatro cantos do Estado. Podemos estar à disposição dele para ele trabalhar essa vaga de Senador da República.

A estratégia do Podemos: indicados políticos e ambições nacionais

DOMINGOS KETELBEY:
É pesada. O senhor está falando de... Tem tamanho para isso, para indicar a vice do governador Daniel Vilela, futuro governador, e o Senado também?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Existe hoje um alinhamento com o Senador Luiz do Carmo, antes de tratar partido. A fala dele com o próprio Daniel Vilela. A minha felicidade, a minha sorte, que eles estavam filiados ao Podemos, né? Como um grande construtor que, quando nós pegamos o Podemos, leveia ele na Renata [?]. Ele ajudou a passar isso para o grupo dele, por um mundo dele, o pastor Eurybius do Carmo. Mas eu estou esperando para ver como é que vai caminhar um assunto. São duas frentes que nós estamos trabalhando.

DOMINGOS KETELBEY:
Se um vier, pode ser que o Luiz do Carmo vá para outro partido? Não, não, não é essa a ideia.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Se o vier, para mim não depende. Quando eu fiz o convite para o Senador Luiz do Carmo, eu sei que você pode pensar, Glauschins, mas você está muito deslizado, você quer os dois. Eu estou dizendo para você que o assunto Luiz do Carmo ele não está muito atrelado a Podemos. Está mais atrelado a segmento, a grupo político do que a nomenclatura partidária. Mas o Gustavo Mendanha, sim. Houve para ele um alinhamento de Podemos, exatamente.

DOMINGOS KETELBEY:
E aí, abrindo o espaço para o Mendanha, por exemplo,

DOMINGOS KETELBEY:
...lançar essa candidatura pelo Podemos, a Valdir...

GLAUSTIN DA FOKUS:
Nós abrindo o espaço pelo Podemos, exatamente. E que eu não posso, uma coisa não está atrelada a outra. Não tem, ó, e se der para colocar disposto a um ou outro. Foi não, não tem essa condição de um outro.

A disputa pelo senado: Gracinha, Mendanha, Vanderlan e Geyer

DOMINGOS KETELBEY:
Mas aí disputa o Senado. Fica como é que fica dentro da base caedista? Porque aí você tem a Gracinha, você tem o Mendanha, você tem o Vanderlan. A gente citou que tudo indica que pretende, pelo menos diz, que vai lançar o nome dentro dessa base. Do outro lado, você tem o Geyer, por exemplo. Não fica uma competição muito pesada?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Essa competição já está pesada. Não é eu, Glauschinho, ou Partido Podemos, que vai mudar alguma regra desse jogo. Se você for analisar, lembra em 2022, se não me falha a memória, o Caiado, ele não pegou na mão de ninguém. Ele, Valdir, vai embora, delegado Valdir vai embora, vai trabalhar, construir sua história. No meu sentimento, eu acho que é isso que ele, acho, né? Eu não tenho convicção disso. Ele deve fazer isso de novo. O Gustavo é mais um nessa disputa. E hoje tem duas vagas, né? E hoje tem duas vagas naquela época, era uma vaga.

DOMINGOS KETELBEY:
Hoje faz mais sentido ter muitas candidaturas, né?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Eu entendo que o Caiado deve agarrar firme na mão da Gracinha. É a minha leitura. A distância partidária da dona Gracinha, que é a primeira da... E o outro deve falar assim, ó... E o resto, cada um por si. A lei do Maurício, cada um por si.

DOMINGOS KETELBEY:
É uma estratégia mais palatável hoje.

GLAUSTIN DA FOKUS:
É a estratégia dele, né? Eu não vou colocar isso em cheque, né?

Ronaldo Caiado como candidato presidencial

DOMINGOS KETELBEY:
Mas, assim, hoje o governador Ronaldo Caiado tem segurança até mesmo dentro do União Brasil. Entrevistei Bruno Peixoto recentemente. Ele disse que a candidatura, a presidência da República do governador Ronaldo Caiado, é irreversível dentro ou fora do União Brasil. E recentemente, o senhor abriu espaço para ele no Podemos. Abrimos.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Abrimos. Como é que tem esse papo? Não. O papo paralisou quando ele tinha convicção que ia ser candidato pela coligação, pela Federação, lá dos dois, né? Que é o União Brasil e o PP. Exatamente. Mas ele sabe que ele tem um partido que a qualquer momento que ele quiser conversar está à disposição dele para ele trabalhar nesse assunto aí.

DOMINGOS KETELBEY:
O partido tem esperança em contar com esse...

GLAUSTIN DA FOKUS:
Não, é muito mais com ele. O meu trabalho, Domingos, eu estou muito focado em uma chapa de estadual e chapa de federal. Porém, se ele entender em algum momento que quer o Glauschinho, eu quero falar, Renata, que é a nossa presidente, está à disposição para escutar ele.

DOMINGOS KETELBEY:
Houve uma reunião dele com Renata?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Ia ter reunião e aí acabou que a agenda dele e dela não se bateu, conflitou, e aí cada um foi para um canto para trabalhar. Acho eu que ainda pode ter essa reunião.

O cenário nacional: uma direita com equilíbrio

DOMINGOS KETELBEY:
No cenário nacional, você acredita que como é que essa direita vai se movimentar?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Então, a minha percepção e era tudo o que eu queria,

GLAUSTIN DA FOKUS:
...era que achasse alguém de direita com equilíbrio para conduzir o nosso país. Infelizmente, o Brasil passa por uma distorção grande, inclusive de valores. Ou é tudo ou é nada. Ou você é de A ou você é de B. E para mim isso não pode acontecer, né? Isso não traz segurança para nós, principalmente quem gera emprego, quem gera receita, gera riqueza no país. Tem vários projetos guardados, Domingos, dentro de gaveta, que não solta. Não solta porque não sabe como é que está o nosso piloto, o nosso comandante. Por exemplo, quando o Caiado se coloca à disposição, o Caiado para mim traz um equilíbrio para o país. Ele traz uma lógica que não tem que ser nem com muito sal e nem sem sal, uma lógica de conduzir o país para o brasileiro. Você pega um outro projeto também, que para mim está praticamente definido, e ele vai ser candidato. Que é o Tarcísio, lá em São Paulo.

DOMINGOS KETELBEY:
Você acha que o Tarcísio vai ser candidato?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Eu tenho certeza que

DOMINGOS KETELBEY:
...ele vai ser candidato a presidente, é pela...

GLAUSTIN DA FOKUS:
...turma de Bolsonaro, da família do Bolsonaro. Então, o Brasil, se ele pega um desses dois, para mim era tudo de bom. Caiado, porque além de ser do nosso estado, a gente já conhece, provou que deu certo que no estado pode levar isso para o Brasil. Eu estou falando de segurança pública, e eu sou frotista. Nós mexemos também com um caminhão. Nosso seguro de frota caiu de 25 a 30% de custo, porque os roubos aqui caíram muito, hein? O roubo de carga que nós tínhamos muitos antes, não tem mais isso. É fato. Eu lembro que quando eu comecei com o cargo daqui do mês de 2018, eu lembro as escolhas que nós chegávamos a aparecer. A escola que era feita de placa. Você imagina? Hoje ele coloca menino informatizado, ele coloca garoto com notebook, com tênis. Então ele trouxe uma revolução para cá. É um bom projeto para o nosso país.

Jogo rápido final: perguntas curtas

DOMINGOS KETELBEY:
Deputado, o nosso tempo está esgotando. Já? Já. Passou rápido esses quase 30 minutinhos. Quero fazer um bate-bola, um jogo rápido contigo. Bem Marília Gabriela, que escreve movimento assim, bem finalzinho de programa, sabe? Um adjetivo só, uma palavra para cada resposta, para cada pergunta. Você é bem, Domingos? Um adjetivo para definir o Congresso.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Inseguro.

DOMINGOS KETELBEY:
Um erro que Goiás não pode cometer em 2026.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Segurança.

DOMINGOS KETELBEY:
Lula em uma palavra.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Ai, Jesus. Não pode sequenciar. Uma palavra.

DOMINGOS KETELBEY:
Já deu. Caiado em uma palavra.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Bom.

DOMINGOS KETELBEY:
Daniel Vilela em uma palavra.

DOMINGOS KETELBEY:
Sequência.

GLAUSTIN DA FOKUS:
Trabalho.

DOMINGOS KETELBEY:
Quem vai ser o próximo governador de Goiás em 2026?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Daniel Vilela.

DOMINGOS KETELBEY:
Quem vai ser o próximo presidente da República em 2026?

GLAUSTIN DA FOKUS:
Ronaldo Caiado.

GLAUSTIN DA FOKUS:
É minha torcida. Obrigado, deputado. Que Deus abençoe você muito. Abraço a todos vocês aí. Fica todo mundo com Deus. Quem não pode pedir para me seguir lá?...

GLAUSTIN DA FOKUS:
Glaustin da Fokus, tá? Deus abençoe vocês. É um deputado que trabalha muito por isso no nosso estado de Goiás.

Encerramento

DOMINGOS KETELBEY:
Pois é. Esse foi o Domingos Conversa. Eu conversei com o deputado federal Glaustin da Fokus. Você pode acompanhar esse programa na TV Capital e nos principais tocadores de podcast, sempre às segundas-feiras, 21h30. E a qualquer hora e lugar pela sua plataforma preferida. Muito obrigado e até a próxima.

CRÉDITOS

Apresentação e roteiro: Domingos Ketelbey

Edição, mixagem e design gráfico: Lucas Coqueiro

Styling: Tainara Maia

Foto: Gabriel Tiveron/PODEMOS

Trilha sonora original: Steven F Allen

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Domingos Ketelbey

É repórter, colunista e apresentador. Conecta os bastidores do poder, cultura e cotidiano na cobertura jornalística

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Gabriel Tiveron/PODEMOS