Mais desembarques que embarques indicam fortalecimento do turismo na capital, avalia presidente da Goiás Turismo (Foto: Divulgação/ Motiva)

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Mais desembarques que embarques indicam fortalecimento do turismo na capital, avalia presidente da Goiás Turismo (Foto: Divulgação/ Motiva)

Mais desembarques que embarques indicam fortalecimento do turismo na capital, avalia presidente da Goiás Turismo (Foto: Divulgação/ Motiva)

Mais desembarques que embarques indicam fortalecimento do turismo na capital, avalia presidente da Goiás Turismo (Foto: Divulgação/ Motiva)

Mais desembarques que embarques indicam fortalecimento do turismo na capital, avalia presidente da Goiás Turismo (Foto: Divulgação/ Motiva)

Mais desembarques que embarques indicam fortalecimento do turismo na capital, avalia presidente da Goiás Turismo (Foto: Divulgação/ Motiva)

Aeroporto de Goiânia tem maior movimento da história em julho

Terminal registrou 373,9 mil passageiros em julho, o maior movimento desde 1955

30 de agosto de 2025 às 14:23

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Economia

O Aeroporto de Goiânia acaba de bater um recorde histórico. Em julho, 373.905 pessoas passaram pelo terminal administrado pela Motiva. O número impressiona: é 12% maior que o registrado no mesmo período do ano passado e o mais alto desde a inauguração do aeroporto em 1955. Superou inclusive as próprias expectativas da concessionária, que previa um movimento 10% menor.

Não se trata apenas de estatística. Do total de passageiros, 188.170 desembarcaram em Goiânia, mais do que os que embarcaram, 185.735. O dado indica que a capital deixou de ser apenas ponto de partida e começa a se consolidar como destino. É reflexo tanto do turismo de negócios quanto da busca por atrativos regionais.

O destaque do ex-prefeito de Anápolis e presidente da Goiás Turismo reforça esse contexto. “Mais visitantes chegando significam hotéis, bares e restaurantes movimentados, consolidando o turismo como motor da economia”, frisa.

A malha aérea ajuda a explicar o fenômeno. Hoje, Goiânia tem voos diretos para os principais hubs do país, como Guarulhos, Congonhas, Brasília, Confins, Galeão e Viracopos, além de destinos no Nordeste, como Recife, Salvador e João Pessoa. Um cardápio que, ainda limitado, começa a ganhar mais diversidade e aponta para o crescimento do mercado.

Conexões aéreas de Goiânia: destinos diretos do Santa Genoveva
Conexões Aéreas de Goiânia: Destinos Diretos do Santa Genoveva

O gerente do aeroporto, Wander Mello Jr., prefere valorizar a eficiência da operação: “Temos equipe comprometida e infraestrutura preparada para atender à crescente demanda de passageiros”. A frase soa como uma resposta às críticas recorrentes sobre a capacidade do terminal, que desde a inauguração do novo prédio em 2016 convive com a desconfiança de que poderia ficar pequeno cedo demais.

Há ainda outro dado que projeta Goiânia no mapa da aviação: em julho, foram 2.505 movimentos de aeronaves executivas, entre pousos e decolagens de jatinhos e turboélices. O aeroporto goianiense aparece em quarto lugar nacional nesse segmento, atrás apenas de Pampulha, em Belo Horizonte, Jundiaí e Campo de Marte, em São Paulo. Sinal de que o terminal se tornou não só passagem para turistas, mas também base área para empresários e políticos.

Para o piloto e cientista aeronáutico Fabrizzio Ferreira, os números de julho reforçam uma tendência mais ampla. “Goiás vem se firmando como um polo estratégico da aviação brasileira. O Aeroporto Internacional Santa Genoveva, que atua não apenas na aviação comercial, mas também como referência na aviação executiva, é o ponto central dessa estrutura. Somam-se a ele novos empreendimentos que reforçam ainda mais a relevância do estado no setor”, pontua.

Ele cita alguns exemplos. “Entre eles estão o condomínio aeronáutico Antares, em construção em Aparecida de Goiânia; o Aeródromo Liberty, inaugurado nas proximidades da capital; e, mais recentemente, o condomínio aeronáutico idealizado pelo cantor Gusttavo Lima, em fase de desenvolvimento”, frisa.

De acordo com Fabrizzio, Goiânia reúne toda a infraestrutura necessária para o desembaraço de voos internacionais. “Hoje, jatos executivos partem da capital para destinos em todo o mundo, e a recíproca também ocorre, com aeronaves estrangeiras pousando diretamente na cidade. O cenário local é movimentado: a capital conta com pelo menos quatro empresas de táxi-aéreo em operação, uma companhia dedicada ao compartilhamento de aeronaves e uma frota de centenas de aviões privados.”

O recorde de julho é, portanto, mais que um marco estatístico. Ele escancara um momento de virada: Goiânia não é apenas lugar de onde se parte. Também é, cada vez mais, um lugar onde se chega.

Domingos Ketelbey

É repórter, colunista e apresentador. Conecta os bastidores do poder, cultura e cotidiano na cobertura jornalística

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