Fabrício Rosa, vereador do PT

Fabricio Rosa, vereador do PT, articula ação em defesa ao Cine Goiânia Ouro (Foto: Divulgação)

Fabrício Rosa, vereador do PT

Fabricio Rosa, vereador do PT, articula ação em defesa ao Cine Goiânia Ouro (Foto: Divulgação)

Fabrício Rosa, vereador do PT

Fabricio Rosa, vereador do PT, articula ação em defesa ao Cine Goiânia Ouro (Foto: Divulgação)

Fabrício Rosa, vereador do PT

Fabricio Rosa, vereador do PT, articula ação em defesa ao Cine Goiânia Ouro (Foto: Divulgação)

Vereador convoca ato em defesa do Cine Goiânia Ouro após Prefeitura decidir local

Ato convocado por Fabrício Rosa busca pressionar a Prefeitura a rever decisão que põe fim ao contrato do Cine Goiânia Ouro

9 de outubro de 2025 às 15:51

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Política

O Cine Teatro Goiânia Ouro, um dos símbolos da vida cultural da capital, deve se tornar o centro de um novo embate político. O vereador Fabrício Rosa (PT) convocou para a próxima sexta-feira (10), às 18h, um ato público em frente ao teatro, na Rua 3, no Centro, em resposta à decisão da Prefeitura de não renovar o contrato de locação do espaço.

A manifestação é mais que um protesto: é uma tentativa de transformar um gesto administrativo em tema de debate público. O anúncio do fechamento do Goiânia Ouro, feito pela Secretaria Municipal de Cultura, veio na mesma semana em que artistas participavam de uma audiência pública sobre políticas culturais convocada pelo próprio Fabrício. A coincidência serviu de combustível para a reação política.

Desde 1968, o prédio do antigo Cine Ouro resistiu ao tempo e ao esvaziamento do Centro, abrigando festivais, peças e mostras de cinema. Sob gestão da Secult desde 2006, o espaço completou 55 anos e é apontado como um dos poucos pontos de difusão permanente da produção local. Agora, deve entrar na lista de endereços culturais que a cidade perdeu.

O ato convocado pelo petista tem três objetivos: reverter a decisão da Prefeitura, abrir um canal de diálogo com a classe artística e apresentar um plano de manutenção e valorização dos espaços culturais da cidade. Fabrício Rosa aposta que o tema pode ultrapassar o círculo da cultura e ganhar peso político.

Ao encerrar a história do Goiânia Ouro, a gestão de Sandro Mabel (UB) corre o risco de reforçar a imagem de uma prefeitura que fala em revitalização do Centro, mas desocupa um de seus últimos marcos culturais. O ato de sexta promete medir o quanto essa contradição ainda mobiliza a cidade.



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Domingos Ketelbey

É repórter, colunista e apresentador. Conecta os bastidores do poder, cultura e cotidiano na cobertura jornalística

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