Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao

Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao. (Foto: Embaixada da China no Brasil)

Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao

Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao. (Foto: Embaixada da China no Brasil)

Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao

Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao. (Foto: Embaixada da China no Brasil)

Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao

Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao. (Foto: Embaixada da China no Brasil)

Com embaixador confirmado, Goiânia fala mandarim na Ficomex

Principal parceiro comercial de Goiás, China será representada por seu embaixador na feira internacional em Goiânia

2 de setembro de 2025 às 16:21

·

Política

Errata (Atualizado 02/09/2025 às 15h20)

A FICOMEX 2025 contará com a participação de mais de 100 países, e não 50 como informado originalmente.

O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, confirmou presença na cerimônia de abertura da FICOMEX 2025, nesta quinta-feira (4), às 14h, no Centro de Convenções de Goiânia. Trata-se da mais simbólica de todas as confirmações feitas até aqui, não apenas pela pompa diplomática, mas pelo peso que os chineses têm na balança comercial do Brasil. Em especial, na goiana.

Enquanto o governo brasileiro ainda digere o tarifaço de Donald Trump, que impôs alíquotas de até 76% sobre a carne bovina e de 50% sobre outros produtos estratégicos, a China segue em sua toada pragmática. Não promete discursos inflamados, tampouco mimos ideológicos. Mas importa, e muito. Só em julho, comprou quase US$ 600 milhões em produtos goianos.

Nada mal para um parceiro que não exige fidelidade política em troca de negócios.

A presença de Zhu Qingqiao e do Conselho Empresarial Brasil-China na feira reforça o papel de protagonismo asiático em um cenário em que o Ocidente se tranca em medidas protecionistas. Os organizadores da FICOMEX, que esperam delegações de mais de 100 países e governadores de vários estados, querem aproveitar o momento para diversificar o leque de parceiros e, de quebra, fazer barulho diplomático.

Uma coisa é certa: se o assunto for exportação, os chineses continuarão abrindo as portas enquanto os americanos parecem levantar muros. E Zhu Qingqiao, ao que tudo indica, já entendeu qual feira vale a pena visitar. O palco está montado. Os discursos virão. A conferir o futuro. 

Domingos Ketelbey

É repórter, colunista e apresentador. Conecta os bastidores do poder, cultura e cotidiano na cobertura jornalística

Continue a leitura

Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao