Luiz Pellizzer, secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia

Luiz Pellizzer, secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia (Foto: Divulgação)

Luiz Pellizzer, secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia

Luiz Pellizzer, secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia (Foto: Divulgação)

Luiz Pellizzer, secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia

Luiz Pellizzer, secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia (Foto: Divulgação)

Luiz Pellizzer, secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia

Luiz Pellizzer, secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia (Foto: Divulgação)

Secretário de Saúde fala em "medidas impopulares" ao reduzir tabela de plantões dos médicos

Pellizzer admite desgaste e diz que cortes nos plantões fazem parte de ajustes para equilibrar as contas da saúde

3 de outubro de 2025 às 11:46

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Política

O secretário de Saúde de Goiânia, Luiz Pellizzer, admitiu que a redução na tabela de plantões dos médicos se enquadra em um conjunto de “medidas impopulares” adotadas pela gestão municipal. Em entrevista concedida na quinta-feira (2/10) ao blog Domingos Ketelbey, ele reconheceu a resistência da categoria, mas disse que a prefeitura precisa olhar para o conjunto das contas e buscar sustentabilidade no sistema.

“Não queremos brigar nem fazer guerra. Sabemos que várias medidas são impopulares, mas muitas vezes precisam ser propostas e discutidas, pois devemos pensar no todo. No momento, a pasta estuda e avalia como proceder para evitar embates e estabelecer um caminho de crescimento e fortalecimento”, afirmou Pellizzer.

A declaração ocorre após a derrota da proposta da prefeitura no Conselho Municipal de Saúde, que barrou por ampla maioria a tentativa de reduzir em até 22,6% os valores pagos a generalistas nos plantões de urgência e emergência.

O projeto, apresentado como forma de ajustar a tabela ao orçamento da saúde e ampliar o número de credenciados, enfrentou forte mobilização da classe médica, liderada pelo Cremego e pelo Sindicato dos Médicos de Goiás.

Com a rejeição, a prefeitura precisará elaborar uma alternativa. Pellizzer sinalizou que a estratégia agora será de diálogo, evitando prolongar a crise com a categoria e buscando uma saída que garanta tanto o equilíbrio financeiro quanto a manutenção de profissionais nas escalas da rede. Nos bastidores, porém, fala-se que a Prefeitura de Goiânia deverá judicializar o assunto.

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Domingos Ketelbey

É repórter, colunista e apresentador. Conecta os bastidores do poder, cultura e cotidiano na cobertura jornalística

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