Adriana Accorsi prega diálogo para alianças em 2026 em Goiás, mas rechaça “submissão ao centrão”

Em meio às primeiras articulações para as eleições de 2026, a deputada federal Adriana Accorsi (PT) enviou um recado direto aos aliados: o partido está aberto ao diálogo, mas não pretende se ajoelhar diante do centrão. “O PT não deve implorar apoio de partidos do centrão”, afirmou.

Presidente da sigla em Goiás, Adriana destacou que a conversa com outras forças políticas será limitada àquelas que “tenham compromisso com a democracia e com uma agenda de mais direitos para a população”. A parlamentar também criticou o que chamou de “privilégios absurdos do andar de cima”, numa referência a setores econômicos influentes no Congresso.

A declaração sinaliza que, no tabuleiro goiano, o PT deve manter postura independente, apostando no eleitorado popular e nos movimentos sociais mais do que em acordos de cúpula. O posicionamento também repercute em Brasília, onde o Planalto tenta ampliar a base de apoio do presidente Lula em meio à reconfiguração das alianças nacionais.

A legenda deve definir, ainda neste ano, o nome que representará o partido nas eleições de 2026. Entre os petistas, há duas correntes: uma defende candidatura própria para afirmar o projeto do partido em Goiás; outra avalia que o melhor caminho pode ser uma aliança com outras siglas do campo progressista, apoiando um nome fora do PT.